Crea-SE e Confea unidos contra a violência às mulheres na Engenharia

Em um passo significativo em direção à promoção de ambientes seguros e igualitários, o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe (Crea-SE), acompanhado por representantes de diversos órgãos e entidades, participou do ato de assinatura de adesão do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) à “Certificação de Boas Práticas no Combate à Violência contra as Mulheres”. A cerimônia marcou a união de esforços para tornar a engenharia e as áreas correlatas ambientes mais inclusivos e conscientes.

Essa certificação, desenvolvida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em parceria com o Instituto Nós Por Elas, alinha-se  aos objetivos do Programa Mulher e a diversos órgãos representativos, como a Federação de Associações de Mulheres da Engenharia, Agronomia e Geociências (Fameag). A iniciativa visa estabelecer um protocolo claro e detalhado para combater a violência contra as mulheres no ambiente de trabalho, promovendo uma cultura organizacional mais justa e respeitosa.

A norma traz consigo um conjunto abrangente de diretrizes, incluindo 11 tipos de definições de violência contra a mulher e 14 critérios precisos para a avaliação das empresas em relação ao protocolo de combate à violência. Esse movimento não apenas reconhece a importância da conscientização e do combate a esse problema persistente, mas também estabelece um marco para as organizações se responsabilizarem por criar ambientes seguros para todas as pessoas.

O presidente do Crea-SE, Jorge Roberto Silveira enfatizou o compromisso contínuo da engenharia, da agronomia e da Geociências  com a igualdade de gênero e o respeito mútuo. “Neste momento em que a sociedade como um todo busca avançar em direção a um futuro mais justo e inclusivo, a adesão do Confea à Certificação de Boas Práticas no Combate à Violência contra as Mulheres é um passo importante e necessário. Reflete o comprometimento do Sistema Confrea/Crea/Mútua  em ser parte da solução e criar ambientes profissionais nos quais todas as vozes sejam ouvidas, valorizadas e respeitadas”, afirma o presidente.

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